Watchmen - O Filme



Elenco: Patrick Wilson, Jackie Earle Haley, Matthew Goode, Billy Crudup, Jeffrey Dean Morgan, Carla Gugino, Stephen McHattie, Matt Frewer, Sonya Salomaa, Danny Woodburn.
Direção: Zack Snyder
Gênero: Aventura
Duração: 156 min.
Distribuidora: Paramount Pictures
Estreia: 06 de Março de 2009
Sim, eu adooooorei. Salientando que eu sou fora do mundo dos quadrinhos há tempos, já li muito Marvel e outros, mas Watchmen, confesso que nem perto. Bom, como tenho o QI normal, consegui compreender o filme além desses empecilhos hehe. Claro, que aquele que tem afinidade com personagens e trama teve mais facilidade para se afinar, mas digo que o fato de eu não conhecer me proporcionou uma curiosidade tamanha e por conseguinte uma excitação pela história, talvez maior ainda. Isso me fez ver que se ela não é interessante, foi muito bem dirigida.Personagens curiosos, cada um com personalidade e história de vida bem definidas. Um delicioso passeio no tempo, anos 80, com todos eles acompanhado por trilha sonora ma-ra-vi-lho-sas. Ahhh, Bob Dylan com The Times They Are A'Changin' e All Along The Watchtower (adoro, seja Hendrix ou U2) hummmm. Só não dá mais a Hallelujah, mesmo com a delícia do Patrick Wilson pelado hehehe.As interpretações medianas(Espectral, mas precisamente), não comprometeram as envolventes 3 horas de filme, e as pitadas de humor ácido, principalmente vindas de um dos mais dramáticos - o sociopata Rorschach - nos reporta a atroz justiça com as próprias mãos, mas que as vezes dá para pensar no caso(sendo irônica, não me crucifiquem). Convence do carisma e grandeza dos aposentados super-heróis. A cena em que a bomba explode é sentida pelo espectador, ambientada naquele momento histórico, dá para compreender o quanto é terrível saber que milhares daqueles aos quais criamos um vínculo, se foram por atrocidade humana. Naquele casal romantico se dá leveza, embora, bem timidamente interpretado, bem travado. O cabeça, Ozymandias, demonstra, aos seu princípios, a impossibilidade de se unir ética e plano de inteligência. Quanto aquele que nem é mais humano, o maravilhoso Manhattan, demonstra a preocupação fria de quem quer um mundo harmônico mesmo com as baixas; já o Comediante, sem o mínimo de escrúpulos, também chora, comprovando maniqueísmos à parte.
O filme pode até ter falhado por ser disperso, mas acho que para uma saga inicial, onde tudo tem que ser apresentado ao espectador, está cumprido o objetivo.
Nota 9

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